DESIDRATAÇÃO
SECUNDÁRIA
DESIDRATAÇÃO
PRIMÁRIA
O composto é, então, embalado e está pronto para consumo. Ao contrário do que o apresentado pelo prefeito João Doria, ele é uma farinha e não um biscoito. Sua vida útil é de 2 anos, diferentemente dos alimentos quase vencidos usados na fabricação. Pode ser utilizado na produção de biscoitos, pães ou até consumido como vem na embalagem, misturado a outros alimentos, servindo de complemento alimentar.
EMBALAGEM
Role para o lado e entenda o processo
A liofilização (ou congelamento-seco) é o processo usado na produção da farinata, composto alimentar que a Prefeitura de SP pretende distribuir à população assistida em programas sociais, como abrigos e asilos – por hora, o polêmico uso nas escolas públicas está suspenso. Método caro de preservação de alimentos, o procedimento também é aplicado na produção de comidas em pó e destinadas a astronautas. São Paulo quer desenvolver produtos variados com alimentos próximos ao vencimento, o que rendeu à farinata o apelido de “ração de pobre”.
Com o alimento todo desidratado, ele passa por um processo de trituração. Como os produtos-base são os mais variados possíveis (ainda mais dependendo da época do ano e safra), no momento da trituração eles já se misturam. Ao fim do procedimento, temos a farinata.
Os alimentos possuem a maior parte de sua estrutura molecular composta por água, mesmo estando quase estragados. Para se transformar em farinata, o produto é encaminhado a uma câmara fria, com temperatura aproximada de -30°C, a fim de que toda água fique congelada e pronta para o processo de sublimação, feito na sequência
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Saulo Marques
TRITURAÇÃO
e MISTURA
A água é removida por sublimação, que ocorre sob vácuo e com a adição de calor. Parte significativa do calor latente nessa etapa é consumida quando as moléculas passam do estado sólido ao gasoso. Devido a esse fenômeno, a temperatura do alimento congelado decresce. Assim, é preciso fornecer mais calor ao produto, que pode ser favorecido por condução, convecção ou radiação.
CONGELAMENTO
Ocorre depois que todo o gelo já foi eliminado do alimento, mas ele continua retendo certa quantidade de água líquida. Para obtenção de um produto estável, a umidade deve ser reduzida a percentuais entre 2% e 8%, o que ocorre por evaporação. Ao fim dessa etapa, ele já está liofilizado.
Ocorre depois que todo o gelo já foi eliminado do alimento, mas ele continua retendo certa quantidade de água líquida. Para obtenção de um produto estável, a umidade deve ser reduzida a percentuais entre 2% e 8%, o que ocorre por evaporação. Ao fim dessa etapa, ele já está liofilizado.
A liofilização (ou congelamento-seco) é o processo usado na produção da farinata, composto alimentar que a Prefeitura de SP pretende distribuir à população assistida em programas sociais, como abrigos e asilos – por hora, o polêmico uso nas escolas públicas está suspenso. Método caro de preservação de alimentos, o procedimento também é aplicado na produção de comidas em pó e destinadas a astronautas. São Paulo quer desenvolver produtos variados com alimentos próximos ao vencimento, o que rendeu à farinata o apelido de “ração de pobre”.
Com o alimento todo desidratado, ele passa por um processo de trituração. Como os alimentos são os mais variados possíveis (ainda mais dependendo da época e safra), no momento da trituração eles já se misturam. Ao fim do procedimento, temos a farinata.
Arraste e entenda o processo
A água é removida por sublimação, que ocorre sob vácuo e com a adição de calor. Parte significativa do calor latente nessa etapa é consumida quando as moléculas passam do estado sólido ao gasoso. Devido a esse fenômeno, a temperatura do alimento congelado decresce. Assim, é preciso fornecer mais calor ao produto, que pode ser favorecido por condução, convecção ou radiação.
O composto é, então, embalado e está pronto para consumo. Ao contrário do que o apresentado pelo prefeito João Doria, ele é uma farinha e não um biscoito. Sua vida útil é de 2 anos, diferentemente dos alimentos quase vencidos usados na fabricação. Pode ser utilizado na produção de biscoitos, pães ou até consumido como vem na embalagem, misturado a outros alimentos, servindo de complemento alimentar.
Os alimentos possuem a maior parte de sua estrutura molecular composta por água, mesmo estando quase estragados. Para se transformar em farinata, o produto é encaminhado a uma câmara fria, com temperatura aproximada de -30°C, a fim de que toda água fique congelada e pronta para o processo de sublimação, feito na sequência