Movimento De Stijl em 100 obras
Conheça os destaques da exposição
O acervo da mostra “Mondrian e o Movimento De Stijl” foi distribuído em três ambientes. Neles, o visitante poderá verificar uma retrospectiva do artista holandês e conhecer algumas das obras projetadas pelo grupo vanguardista. Em alguns dos quadros selecionados, há a possibilidade de escutar o curador Pieter Tjabbes. Ele dá detalhes sobre a peça em questão e a contextualiza com o momento em que foi realizada.
Mondrian: A caminho da modernidade
Galeria 2
Cantinho da criança
Mondrian e o neoplasticismo
Composição como grande plano vermelho, amarelo, preto, cinza e azul Diferentes tons de cinza se relacionam com os planos pretos e brancos e se conectam na composição por meio de determinados “corredores". Também se destacam os efeitos espaciais das cores: azul recessivo, amarelo saliente, vermelho sólido.
Jogo do Mondrian A obra mais antiga na exposição, Fábrica Real de Velas, cerca de 1900, traz uma visão familiar ao artista que, durante vários meses em 1895, residiu na margem oposta do canal em relação ao complexo manufatureiro. Mondrian evitou, nessa tela, certas particularidades da fábrica malcheirosa em favor de questões pictóricas, trazendo amplos padrões composicionais das áreas mais claras e sombreadas.
Composição Com vermelho, azul, preto, amarelo e cinza Neste quadro, o pintor permitiu um jogo com o vermelho de forma mais espacial. Visto pela direita, o vermelho é contido ou enquadrado pela linha preta, ao passo que, visto pela esquerda, desprende-se do plano, apenas para se encaixar novamente quando desviamos nosso olhar.
Composição em oval com planos de cores 2 Ao produzir esta obra, Mondrian procurava ver “através” das aparências da superfície. Além disso, buscava as forças subjacentes à matéria, que deveriam ser expressas na pintura por meio de linhas enfáticas apontando em várias direções. Como os planos entre as linhas são nivelados e não sombreados, as linhas formam um tipo de estrutura única.
Paisagem Quadro curioso, pois não há montanhas ou mesmo montes grandes isolados na Holanda. A montanha é mais uma aglomeração de sopés que dirigem nosso olhar para o alto. Há também uma ênfase marcante nas verticais e horizontais, e as pinceladas são mantidas impressionantemente planas em uma estrutura de grade um tanto rígida.
Pintura nº4  Ao produzir esta obra, Mondrian procurava ver “através” das aparências da superfície. Além disso, buscava as forças subjacentes à matéria, que deveriam ser expressas na pintura por meio de linhas enfáticas apontando em várias direções. Como os planos entre as linhas são nivelados e não sombreados, as linhas formam um tipo de estrutura única.
Árvore I As árvores que Mondrian pintou têm aparência estéril, significativa porque o fundo visível entre os galhos desfolhados é sempre mantido plano. Essa característica faz com que a inversão figura/fundo, que está na base da história da abstração, seja algo já embutido nos motivos que escolheu.
Celeiro em Nistelrode Em Celeiro em Nistelrode, pintura a óleo em cartão sobre painel, do mesmo ano, os planos se movimentam de modo a alinhar-se melhor com os parâmetros perpendiculares da tela, em um lindo jogo de planos mais ou menos retangulares, mais escuros e mais claros.
Composição de linhas e cor: III Este quadro é um exemplo da experimentação de Mondrian com múltiplas linhas, com a volta da repetição. Porém, desta vez, as linhas em proliferação “destroem” os planos. A multiplicação tem o sentido de “cortar os planos”. Se antes as linhas se estendiam além dos planos de modo que cada plano compartilhasse suas linhas definidoras com outros, agora elas se dissolvem em uma série de planos contíguos cujas bordas ou direções implicam continuidade linear.
Autorretrato Feito em 1918, trata-se do último autorretrato feito pelo pintor. Nessa época, Mondrian oscilava entre as técnicas pós-impressionistas e cubistas. A razão disso é que ele passou a buscar o abstracionismo, perdendo a vontade de retratar qualquer imagem à semelhança da realidade.
Victory Boogie Woogie Os últimos anos da vida de Mondrian foram tão notáveis como os novos rumos de sua arte, e esta derradeira pintura inacabada representa emblematicamente o episódio dinâmico da vida do artista. Ela transmite uma sensação de algo animado, cheio de vida, pleno de energia. A obra presente na exposição é apenas um fac-símile, pois o estado de conservação da pintura original não permite sua saída do museu.
Noite de Verão Mondrian tinha um interesse pelo místico. Esse gosto pode ser percebido nesta obra, pintada durante o início do crepúsculo. Ele conseguiu produzir um efeito misterioso em torno da Fazenda Geinrust, que se tornou tema de uma de suas séries de motivos planificados.
Copo de Leite O quadro parece vibrar e talvez evidencie o pouco conhecido efeito Purkinje, assim denominado em homenagem ao checo Jan Evangelista Purkyn. Esse anatomista foi o primeiro a relatar que, ao entardecer, sob condições de luz cada vez mais tênue, a sensibilidade à luminância de pico dos olhos passa para o azul, significando que vermelho e azul são cores que se alternam em termos de luminosidade pelas formas como afetam os cones e as hastes da retina.
Farol em Wwestkapelle A partir de 1808, Mondrian adere ao estilo dos pós-impressionistas. O artista utiliza cores bem mais claras e experimenta uma técnica chamada de “pontilhismo”. É possível perceber que o artista escolhe como ele vai representar cada um dos elementos da tela. Em vez de pintar a torre com cores realistas, ele utiliza palhetas que mais se adequam à imagem. E ainda se atenta para as linhas verticais e horizontais.
Casa Luz do Sol Nesta obra, Mondrian utiliza perfeitamente a técnica “pontilhista”. Ele utiliza uma cor pura em pequenas pinceladas, uma ao lado da outra, em vez de misturar as cores na palheta. Como resultado, temos uma pintura bastante luminosa.
Composição nº 3 Ao produzir esta obra, Mondrian procurava ver “através” das aparências da superfície. Além disso, buscava as forças subjacentes à matéria, que deveriam ser expressas na pintura por meio de linhas enfáticas apontando em várias direções. Como os planos entre as linhas são nivelados e não sombreados, as linhas formam um tipo de estrutura única.
Composição "De Stijl” Maior contribuição da arte holandesa no século 20. Para o grupo, a abstração radical deveria tornar visível o "moderno" e a vida deveria ser transformada em arte.
Mondrian: Da figuração à abstração
AUDIO
De Stijl: Visões da utopia
Natureza morta O pintor realizava pinturas radicais em que reconstruía representações comuns em composições alegres e dinâmicas de blocos vermelhos, amarelos e azuis contra um fundo branco. Ele tinha como objetivo final criar uma obra aberta e “espacial”.
Igreja em Oostkapelle Emanações místicas e formas geométricas platônicas parecem envolver esta obra. Isso ocorre porque as cores fazem vibrar o ar ao redor com suas coroas de luz. Há também um efeito impressionante de avanço e retração, de espaço e cor – em que são utilizadas saliências e reentrâncias.
Fábrica Real de Velas, 1900 Essa obra, apesar de ser pintada seguindo a tradição do século 19, aponta algumas inovações. Uma delas é a forma como Mondrian trabalha a superfície. Como ele não usou a perspectiva, é difícil descobrir a profundidade dos elementos retratados na tela. Ele também exalta as linhas horizontais e verticais das chaminés e do reflexo delas na água.
Galeria 1 Subsolo
Galeria 1 Térreo
Igreja em Oostkapelle Emanações místicas e formas geométricas platônicas parecem envolver esta obra. Isso ocorre porque as cores fazem vibrar o ar ao redor com suas coroas de luz. Há também um efeito impressionante de avanço e retração, de espaço e cor – em que são utilizadas saliências e reentrâncias.
Casa Luz do Sol Nesta obra, Mondrian utiliza perfeitamente a técnica “pontilhista”. Ele utiliza uma cor pura em pequenas pinceladas, uma ao lado da outra, em vez de misturar as cores na palheta. Como resultado, temos uma pintura bastante luminosa.
Composição nº 3 Ao produzir esta obra, Mondrian procurava ver “através” das aparências da superfície. Além disso, buscava as forças subjacentes à matéria, que deveriam ser expressas na pintura por meio de linhas enfáticas apontando em várias direções. Como os planos entre as linhas são nivelados e não sombreados, as linhas formam um tipo de estrutura única.
Pintura nº4  Ao produzir esta obra, Mondrian procurava ver “através” das aparências da superfície. Além disso, buscava as forças subjacentes à matéria, que deveriam ser expressas na pintura por meio de linhas enfáticas apontando em várias direções. Como os planos entre as linhas são nivelados e não sombreados, as linhas formam um tipo de estrutura única.
Celeiro em Nistelrode Em Celeiro em Nistelrode, pintura a óleo em cartão sobre painel, do mesmo ano, os planos se movimentam de modo a alinhar-se melhor com os parâmetros perpendiculares da tela, em um lindo jogo de planos mais ou menos retangulares, mais escuros e mais claros.
Composição como grande plano vermelho, amarelo, preto, cinza e azul Diferentes tons de cinza se relacionam com os planos pretos e brancos e se conectam na composição por meio de determinados “corredores". Também se destacam os efeitos espaciais das cores: azul recessivo, amarelo saliente, vermelho sólido.
Composição de linhas e cor: III Este quadro é um exemplo da experimentação de Mondrian com múltiplas linhas, com a volta da repetição. Porém, desta vez, as linhas em proliferação “destroem” os planos. A multiplicação tem o sentido de “cortar os planos”. Se antes as linhas se estendiam além dos planos de modo que cada plano compartilhasse suas linhas definidoras com outros, agora elas se dissolvem em uma série de planos contíguos cujas bordas ou direções implicam continuidade linear.
Farol em Wwestkapelle A partir de 1808, Mondrian adere ao estilo dos pós-impressionistas. O artista utiliza cores bem mais claras e experimenta uma técnica chamada de “pontilhismo”. É possível perceber que o artista escolhe como ele vai representar cada um dos elementos da tela. Em vez de pintar a torre com cores realistas, ele utiliza palhetas que mais se adequam à imagem. E ainda se atenta para as linhas verticais e horizontais.
Noite de Verão Mondrian tinha um interesse pelo místico. Esse gosto pode ser percebido nesta obra, pintada durante o início do crepúsculo. Ele conseguiu produzir um efeito misterioso em torno da Fazenda Geinrust, que se tornou tema de uma de suas séries de motivos planificados.
Árvore I As árvores que Mondrian pintou têm aparência estéril, significativa porque o fundo visível entre os galhos desfolhados é sempre mantido plano. Essa característica faz com que a inversão figura/fundo, que está na base da história da abstração, seja algo já embutido nos motivos que escolheu.
Victory Boogie Woogie Os últimos anos da vida de Mondrian foram tão notáveis como os novos rumos de sua arte, e esta derradeira pintura inacabada representa emblematicamente o episódio dinâmico da vida do artista. Ela transmite uma sensação de algo animado, cheio de vida, pleno de energia. A obra presente na exposição é apenas um fac-símile, pois o estado de conservação da pintura original não permite sua saída do museu.
Copo de Leite O quadro parece vibrar e talvez evidencie o pouco conhecido efeito Purkinje, assim denominado em homenagem ao checo Jan Evangelista Purkyn. Esse anatomista foi o primeiro a relatar que, ao entardecer, sob condições de luz cada vez mais tênue, a sensibilidade à luminância de pico dos olhos passa para o azul, significando que vermelho e azul são cores que se alternam em termos de luminosidade pelas formas como afetam os cones e as hastes da retina.
Fábrica Real de Velas, 1900 Essa obra, apesar de ser pintada seguindo a tradição do século 19, aponta algumas inovações. Uma delas é a forma como Mondrian trabalha a superfície. Como ele não usou a perspectiva, é difícil descobrir a profundidade dos elementos retratados na tela. Ele também exalta as linhas horizontais e verticais das chaminés e do reflexo delas na água.
Natureza morta O pintor realizava pinturas radicais em que reconstruía representações comuns em composições alegres e dinâmicas de blocos vermelhos, amarelos e azuis contra um fundo branco. Ele tinha como objetivo final criar uma obra aberta e “espacial”.
Composição Com vermelho, azul, preto, amarelo e cinza Neste quadro, o pintor permitiu um jogo com o vermelho de forma mais espacial. Visto pela direita, o vermelho é contido ou enquadrado pela linha preta, ao passo que, visto pela esquerda, desprende-se do plano, apenas para se encaixar novamente quando desviamos nosso olhar.
Paisagem Quadro curioso, pois não há montanhas ou mesmo montes grandes isolados na Holanda. A montanha é mais uma aglomeração de sopés que dirigem nosso olhar para o alto. Há também uma ênfase marcante nas verticais e horizontais, e as pinceladas são mantidas impressionantemente planas em uma estrutura de grade um tanto rígida.
Autorretrato Feito em 1918, trata-se do último autorretrato feito pelo pintor. Nessa época, Mondrian oscilava entre as técnicas pós-impressionistas e cubistas. A razão disso é que ele passou a buscar o abstracionismo, perdendo a vontade de retratar qualquer imagem à semelhança da realidade.
Composição em oval com planos de cores 2 Ao produzir esta obra, Mondrian procurava ver “através” das aparências da superfície. Além disso, buscava as forças subjacentes à matéria, que deveriam ser expressas na pintura por meio de linhas enfáticas apontando em várias direções. Como os planos entre as linhas são nivelados e não sombreados, as linhas formam um tipo de estrutura única.